O país está perdendo a inocência e o amor-próprio.
Tragédias se sucedem. A corrupção fustiga, bandidos matam, sem dó nem piedade. Muitos crimes assombram, sem solução.
Este é o Brasil onde crianças perdem o sorriso. Depois, viram anjos.
Um bebê é jogado na lagoa. Uma menina é torturada
Como triste arremate, um assassinato, de caráter inominável, atinge o Brasil que pára, chora e pergunta: “Deus, que sociedade é essa, que país é este?”
O quê se passa por uma mente ao matar uma inocente garotinha de cinco anos de idade?
A mídia detalha, freneticamente, o covarde crime, chamando a atenção para o flagelo que, dia a dia, insiste em ceifar milhares de crianças anônimas, em nosso país – a violência doméstica.
E, entre gritos e desabafos na televisão, surgem vozes afirmando que ainda resta uma única chance – uma só – capaz de livrar o povo brasileiro de todo esse colapso moral: o jeito é investir na educação. Este é o passo fundamental para que o Brasil recupere sua alto-estima e passe a viver num mundo sério, de responsabilidades, com valores éticos e direitos respeitados.
Oxalá este momento, de profunda dor, desperte em nossos dirigentes a imperiosa necessidade em ver a educação como prioridade máxima. Só assim, poderemos ver resolvidos os problemas que, impiedosamente, castigam o nosso povo.
Que os profissionais da educação possam ser valorizados à altura da responsabilidade que têm – em instruir uma nova geração de brasileiros – na construção de um país igualitário, edificado com mais justiça, dignidade e paz.
Como bem disse Mandela: “A educação é a mais poderosa arma que você pode usar para mudar o mundo”.
Que em breve, muito em breve, possamos nos tornar um povo mais bem informado, instruído e consciente.
Ainda nos resta essa chance. A única.